Domínio de ferramentas e plataformas digitais se tornam exigência no mercado de trabalho
Para conquistar ou manter o emprego, funcionários investem no contínuo aprendizado sobre as novidades e avanços em tecnologia
As inovações tecnológicas otimizam os processos cotidianos em diferentes setores e alcançam, sobretudo, o trabalhador. Por consequência, as transformações no mercado geram novos desafios relacionados com a existência de profissões e condições inerentes como a produtividade e qualidade. Ao que tudo indica, a capacidade de acompanhar essas mudanças se tornou essencial para, atualmente, sustentar a relevância profissional.
O cenário que se intensificou na última década é chamado pelos pesquisadores de Indústria 4.0, em referência a 4ª Revolução Industrial. Os principais motores dessa renovação são a Internet das Coisas, a Inteligência Artificial (IA), o Big Data e o Machine Learning, ferramentas que se aperfeiçoam de forma contínua e que integram a maior parte das novidades disponíveis no comércio e no universo digital.
Mercado de trabalho atual
É certo que as evoluções ocorrem independentemente do ramo de trabalho. No entanto, a digitalização foi impulsionada em diferentes áreas durante o período de distanciamento social provocado pela pandemia do covid-19. A urgência em manter a produtividade na modalidade remota acelerou a incorporação de tecnologias da informação nos escritórios, instituições e demais empresas.
Com isso, se antes a competência digital servia como uma habilidade a mais no currículo, agora passou a ser exigida tanto como soft, quanto hard skills. Isto é, os empregados precisam dispor de conhecimento social e técnico, pois devem gerir ferramentas utilizadas para potencializar o desempenho da organização. Treinamentos, cursos e muito estudo são as saídas encontradas pelos colaboradores para se manterem competitivos no mercado.
Fim de algumas profissões?
Embora a aplicação das tecnologias da informação e a automação estivesse em curso, foi com a popularização do ChatGPT, no início de 2023, que as observações e pensamentos sobre o tema começaram a ocupar espaço nas redes sociais e nos fóruns de debate entre o público comum. A pauta da perda de postos de trabalho é a mais recorrente.
Sobre o questionamento acerca do lugar do operário, a própria IA respondeu, acendendo o alerta para profissões que podem “desaparecer” com a ascensão dos instrumentos digitais. Entretanto, analistas de economia são incisivos ao defenderem que as alterações proporcionadas pela 4ª Revolução podem, sim, eventualmente, extinguir algumas profissões, mas outras irão surgir para atender às recentes demandas criadas. Nesse sentido, a corrida pelo letramento digital converge com especulações sobre a possível substituição da força de trabalho humana pelas máquinas. Logo, a solução assertiva para o momento é aprender a utilizar os aparatos a favor do crescimento profissional, desde a elaboração de um currículo gratuito em plataforma que aumenta as chances do material ser notado por recrutadores, até o acesso às centrais de Big Data.