5 profissões do futuro que você talvez nem conheça
Em expansão, áreas envolvendo análise e mineração de dados abrem oportunidades para quem quer sair na frente
Muitas profissões novas e promissoras ainda são desconhecidas por boa parte da população. As vagas estão abertas, mas faltam candidatos preparados. “Encontrar profissionais não tem sido tarefa fácil e aqueles que estiverem na linha de frente garantirão a vanguarda do progresso tecnológico”, afirma o gestor de tecnologia Uiller Prado, que trabalha com inovação e desenvolvimento de softwares no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Considerando que, das 7,5 bilhões de pessoas no mundo, 3,5 bilhões estão conectadas à internet e 2 bilhões são usuárias de celular, as novas profissões estão diretamente ligadas à produção massiva de dados. “Toda vez que envia uma mensagem, escreve um post ou um tweet, usa redes sociais, clica em um link, compra algo online, demanda do setor público ou privado, até mesmo quando simplesmente se desloca de um canto para outro, você está gerando dados”, explica o gestor.
À medida que os dados se multiplicam, a habilidade de coletar, organizar e analisar também cresce. Conheça cinco áreas tecnológicas em alta no mercado:
1. Cientista de Dados Desde 2018, a profissão ocupa o topo do ranking ‘The 50 Best Jobs in America’ (As 50 Melhores Profissões nos Estados Unidos), feito pelo Glassdoor, plataforma de oferta de empregos. O ranking leva em conta três fatores: número de vagas abertas na área, salário e satisfação geral dos profissionais.
Cientistas de dados são os grandes mineradores de dados. Eles recebem uma enorme massa de dados desorganizados e usam suas habilidades em matemática, estatística e programação para limpar, tratar, transformar e organizar.
Em seguida, eles aplicam suas capacidades analíticas – conhecimento de negócio, compreensão contextual, ceticismo sobre suposições existentes e algoritmos de Machine Learning – para descobrir soluções para os problemas de negócios e contribuir na tomada de decisões e estratégias empresariais.
2. Big Data O profissional de Big Data é o responsável por montar uma infraestrutura para armazenamento e processamento de grandes conjuntos de dados. Cada solução será apropriada para um projeto específico e cabe a este profissional provisionar o Big Data de modo que os analistas e cientistas de dados possam aplicar seus modelos preditivos e resolver problemas de negócio. O trabalho deste profissional está diretamente ligado à infraestrutura de TI.
“A combinação entre as tecnologias (big data, computação em nuvem, inteligência artificial e sistemas de simulação virtual) abre um leque inédito de possibilidades, além de fomentar o surgimento de novos modelos de negócio, produtos e serviços a eles atrelados”, explica o diretor acadêmico da Fatec SENAI MT, Rubens de Oliveira.
3. Segurança Cibernética As pesquisas mostram que pelo menos 65% das empresas já sofreram um incidente em cybersecurity (Ataques DDoS, Phishing Scam, Ransomware, Data Leakage, etc), nos últimos dois anos e isso tem sido um dos grandes fatores da preocupação das empresas por Cibersegurança. Vale lembrar ainda que a nova LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) entrará em vigor no país em fevereiro de 2020.
A profissão tem foco nas invasões e vulnerabilidades que podem acontecer em ativos tecnológicos, como estações, celulares, servidores, roteadores, dispositivos de IoT. Atua com tecnologias forenses de forma crítica e fundamentada, por meio de mecanismos de segurança da informação, tecnologias, engenharia social, técnicas de ataque e defesa em projetos de segurança da informação.
4. Agrocomputação Com os avanços tecnológicos envolvendo o Agronegócio, também despontam áreas focadas na solução de problemas do campo, principalmente no que se refere à operacionalização de máquinas e equipamentos, análise de dados, tratamento das informações e subsídios para tomada de decisão.
O curso é especialmente valioso para Mato Grosso, cuja economia está alicerçada no agronegócio com grande potencial para agroindústria.
5. Automação Industrial Desde a elaboração de desenhos técnicos e diagramas lógicos à calibração de máquinas em campo, o técnico em automação industrial é a pessoa chave em uma ou mais áreas das plantas industriais, de modo a cuidar do planejamento técnico de seu setor, da modernização dos processos produtivos, da execução de projetos e das manutenções preventivas e preditivas.
Ele projeta máquinas, equipamentos, componentes robóticos, sistemas de integração e automação industriais. Também desenvolve software, instala e programa as máquinas e realiza manutenções nestes equipamentos.
Por Agência CNI